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13º Salário: Onde investir o 13º salário em 2022

Economia

Na quarta-feira, 30 de novembro, será paga a primeira parcela do 13º salário. Caso este dinheiro não tenha destino certo, como pagar dívidas atrasadas ou compromissos do início do ano, investir pode ser uma boa oportunidade de investir.
 

A recomendação unânime é se concentrar em investimentos de renda fixa. Isso porque a Selic no nível de 13,75% ao ano é atrativa. Além disso, esse alto rendimento deve diminuir: o mercado projeta que a taxa básica de juros comece a cair a partir do ano que vem. Segundo a previsão dos economistas ouvidos pelo boletim Focus, a Selic deve chegar a 11,5% no final do ano que vem.
 

Além do cenário de rendimentos estar favorável à renda fixa, as muitas incertezas que pairam no ar para a economia brasileira reforçam a recomendação de aplicações na modalidade, mais segura do que investimentos de renda variável. Em um cenário pós-eleitoral começa a se falar sobre aumento de gastos, um tema sensível para o mercado financeiro e que traz insegurança. Portanto, não é hora de tomar muito risco.
 

De acordo com Leonardo Siqueira, superintendente de Investimentos do Santander, a primeira coisa a fazer é definir um objetivo para os recursos. Se for de curto prazo, o ideal são aplicações conservadoras e que ofereçam liquidez. Contudo, caso o objetivo seja de médio e longo prazos, o investidor pode buscar retornos mais atrativos em produtos como as LCAs, LCIs, CRIs, CRAs ou debêntures incentivadas.
 

“O importante é o investidor identificar seu perfil de risco e definir o prazo da aplicação, para montar uma estratégia que se adeque aos seus objetivos”, afirma.
 

Veja abaixo os tipos de investimentos recomendados para aplicar o 13º salário. É possível investir nos ativos recomendados com um valor baixo.
 

Reserva de emergência
Ainda não tem uma reserva de emergência, equivalente a três ou seis salários? O destino certo para esses recursos, que podem precisar ser resgatados no mesmo dia, é o Tesouro Selic ou fundos DI sem taxa de administração, que investem nos títulos do Tesouro.
 

Tesouro Selic
A aplicação mais segura para compor a carteira agora são os títulos de renda fixa pós-fixados. Geralmente vistos como caixa para a reserva de emergência, com a alta da Selic essas aplicações passam a oferecer retornos atrativos também.

Tesouro IPCA
Em um cenário no qual a inflação continua alta, e deve encerrar o ano a 5,88%, também é aconselhável ter uma proteção contra a alta de preços na carteira.
 

Os títulos Tesouro IPCA desempenham essa função. Ainda que a alta de preços tenha arrefecido, ainda se constitui um risco que deve ser considerado pelo investidor.
 

CDBs, LCIs e LCAs
Títulos bancários, como CDBs, Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) também podem ser boas opções para aplicar o dinheiro.
 

A recomendação de Gilvan Bueno, sócio da corretora Órama, é preferir títulos com vencimento de 3 a 4 anos.
 

"Sabemos que os juros vão cair porque o Banco Central está conseguindo levar a inflação para o centro meta: só não sabemos quando. A incerteza gera volatilidade, e torna difícil vender um título de um ano com taxa estressada. Por isso, recomendo adquirir títulos com prazos maiores, nos quais oferecem maior rentabilidade e terão vantagem competitiva se os juros mudarem no país".
 

Debêntures com isenção de IR
Depois de registrarem flutuação, as debêntures incentivadas, isentas de Imposto de Renda, além de CRIs e CRAs, oferecem um bom ponto de compra, segundo Arley Junior, do Santander.
 

"As ofertas bateram recordes e agora ficaram superiores à demanda. Como consequência os preços dos títulos vêm se estabilizando, e quem compra agora consegue taxas de 1,5% acima do Tesouro IPCA+, ou seja, rendimentos de 6% a 6,5% ao ano isentos de imposto".
 

Contudo, é necessário lembrar que os títulos tem prazos mais longos, de 5 a 7 anos. Ou seja, só servem para quem tem mais dinheiro sobrando e pode esperar esse tempo para resgatar o dinheiro.
 

Fundos multimercado do tipo macro
Fundos do tipo Macro, que analisam o contexto político, têm maior potencial de capturar os próximos movimentos de um cenário pós-eleitoral, na visão do superintendente de Investimentos do Santander.
 

Em um cenário incerto no Brasil e no mundo, também são recomendáveis os fundos de fundos, que podem seguir seis estratégias de diferentes gestoras. "Mais diversificados, eles registram menor volatilidade".
 

Quem preferir fundos individuais deve buscar não concentrar a estratégia em apenas um fundo de gestora independente, mas distribui-la entre duas ou três casas. "Dessa forma, o ganho será mais consistente", conclui Siqueira.
 

Investir é para o ano todo
Geralmente a necessidade de investir é maior quando há um fluxo de dinheiro adicional, como é o caso do 13º salário. Contudo, é necessário criar uma cultura de poupança ao longo de todo o ano.
 

Essa poupança deve ser composta por aportes e alocações recorrentes, sejam mensais ou trimestrais. Com aportes recorrentes é possível ampliar o efeito dos juros compostos.
 

Além disso, ajustes periódicos são necessários para rebalancear a carteira caso o cenário econômico mude, independente do perfil de risco. Nesse caso, mais investimentos podem estabilizar a carteira, o que diminui o risco de ter um portfólio muito negativo, que leve o investidor a tomar más decisões.
 

Para mostrar a diferença entre quem faz um aporte único e quem opta por investir todos os meses, os estrategistas do Santander fizeram uma simulação considerando dois cenários: de aplicação única e aportes mensais, para os valores R$ 500, R$ 1.000, R$ 2.500 ou R$ 5.000, com horizontes de resgate de 6 meses, 1 ano, 5 anos ou 10 anos.
 

A simulação considera uma taxa de juros de longo prazo de 7% ao ano e os valores não consideram os descontos do Imposto de Renda.

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